Conservar as coisas como estão significa não piorar, mas também não evoluir. Da roda às espaçonaves, o que nos conduziu na trilha do progresso foi a capacidade humana de desafiar o status quo.
Reverenciar o passado é fundamental, porque os passos que nos trouxeram ao ponto presente são os que nos projetam adiante e que nós devemos ultrapassar. No entanto, é necessário uma dosezinha de ousadia, para evitar a estagnação ou a decadência.
É nesse sentido que as proposições devem ser recebidas, com sagaz serenidade, pragmatismo e apetite pela melhora.
Essas construções são complexas, envolvem muitos aspectos e não se erigem (ou perduram) sem a busca do equilíbrio. Identificar as convergências de interesse, deixando de lado qualquer sentimento ressentido, para encarar sem receio as novidades é o que sempre moveu, transformou e aprimorou as instituições, as normas e até mesmo questões cotidianas.
A solução sairá do entendimento, ou não será solução. É tempo de reforma.