Do acolhimento ao poder: a influência da cultura organizacional em uma empresa

Na era digital, a corrida pelo sucesso e, consequentemente, a competitividade, escancaram-se para o mundo. A sobrevivência no mercado, dessa forma, torna-se uma tarefa árdua e, para se destacar, é preciso ser “além do mesmo”: a cultura de uma empresa é sua grande vantagem competitiva no mundo tecnológico.

A cultura organizacional resulta da interação entre as pessoas no ambiente de trabalho, possibilitando evolução por meio de ritos, comportamentos e experiências. É a cultura que permite a reinvenção de uma empresa, criando novos produtos, formas de oferecer um serviço e, principalmente, melhorando a experiência do consumidor.

O autor e gestor empresarial José Salibi Neto explica que, se por um lado o principal vetor da transformação é a tecnologia, por outro, a essência das mudanças está nas pessoas. Ou seja, a tecnologia orienta e estimula a transformação, mas são as pessoas, o aparato humano, que dão vida a essa transformação.

Uma empresa geralmente não possui apenas um tipo de cultura, mas, provavelmente, possui uma cultura prevalecente. Conhecer qual é a cultura dominante da empresa, portanto, é o principal ponto de partida para uma transformação. Esses tipos vão desde uma cultura de acolhimento, de propósito, até uma cultura de resultado ou de poder.

Além disso, uma empresa pode ter uma “cultura de inércia”, com hierarquias verticais e uma cadeia de comando mais engessada. Em contraponto, a “cultura de fluxo” estabelece e prioriza relações horizontais e fácil acesso às posições de chefia, atentando-se às novas tendências do mercado.

A cultura organizacional, dessa forma, é um conjunto de normas e valores que auxiliam a guiar comportamentos, hábitos, atitudes e tomadas de decisões dentro de uma empresa. Não à toa, empresas como Apple, Amazon, Coca-Cola e Google se destacam: todas elas souberam acompanhar as mudanças tecnológicas que se impuseram com o advento da era digital, utilizando-se de uma cultura organizacional com foco na experiência do cliente, reinventando-se.

[texto escrito por Giovanna Capeli]

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